Equipe participou das atividades realizadas no último sábado apresentando oficinas de inteligência artificial e robótica com objetivo de incentivar o olhar das crianças e jovens para a tecnologia e inovação.
A proposta de levar cultura a todos os lugares e mostrar às crianças e jovens da periferia, as diferentes oportunidades que o universo da IA proporciona na produção de conteúdo, foi uma das experiências que o projeto” CineClube – De Grande Otelo à Adélia Sampaio, o Cine Clube Celebra a Diversidade”, levou ao Centro Educacional Unificado (CEU) Alvarenga, no sábado, 30 de agosto.
Na ação proposta pelo Instituto Drum Brasil, a educadora Carolline Prado apresentou oficinas livres para crianças e jovens, com atividades de criação de vídeos com Inteligência Artificial, Imersão em Safári Africano em Óculos 3D e atividades de robótica para iniciantes.
“Foi muito bom ver o interesse das crianças e adolescentes em aprender a manipular ferramentas de inteligência artificial para a criação de vídeos e aceitando o desafio de construir protótipos com blocos de montar que precisavam de uma base resistente pois eram colocados em cima de um carrinho mecânico e precisavam andar uma determinada distância sem cair. Nosso planejamento era o de apresentar novas possibilidades e conseguimos alcançar o objetivo com sucesso”, diz Carolline.
Para José Carlos Vieira Junior, CEO da Drum Brasil e do Instituto que tem o mesmo nome, a oportunidade de levar o Cineclube aos CEUs é uma experiência de enriquecimento cultural mútuo.
“Esta é uma iniciativa que visa aproximar os jovens ainda mais das diversas ferramentas tecnológicas que eles podem utilizar para produzir conteúdo. Estamos muito felizes com essa parceria que começa com o CEU Alvarenga e que esperamos que se estenda a outras unidades para que possamos promover essa trinca educação – cultura – tecnologia entre esse segmento que já é conectado desde sempre. Para nós é, além de uma oportunidade, uma experiência de aprendizado para todos, desde alunos até a equipe”, diz o empreendedor.
A ação, que já aconteceu no CEU Parque Bristol com bastante adesão dos alunos e professores, é uma parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, por meio da Lei Paulo Gustavo.
“Nossa primeira experiência no Parque Bristol foi um sucesso, e lá reunimos cerca de 100 crianças em uma experiência de iniciação ao audiovisual Fizemos um convite para que eles enxergassem o mundo com outros olhos e, principalmente, pudessem contar suas próprias histórias, e o resultado foi maravilhoso. No Alvarenga, foi incrível, com eles mergulhados na linguagem do cinema a partir de referências como Grande Otelo e Adélia Sampaio, nomes fundamentais na construção de uma narrativa mais plural e representativa no Brasil”, diz Carolline.
Com o Cineclube Drum, o Instituto reafirmou seu compromisso com o acesso à cultura, à formação crítica e ao fortalecimento de identidades periféricas, entendendo que cultura é pluralidade e diversidade.
REDAÇÃO: Ryan Mazcatti | Cria do Rio
